A assembléia dos servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), realizada na tarde de sexta-feira, decidiu que não será realizado mutirão de limpeza na UEL. O ato havia sido sugerido pelo Sindicato dos Servidores, a exemplo das outras universidades em greve (UEM, de Maringá e Unioeste, de Cascavel).
Nas duas instituições, os servidores se mobilizaram para fazer a limpeza. ‘Os funcionários entenderam que, mesmo mínima, seria uma suspensão do movimento de greve’, disse Nascimento. A limpeza do campus está sendo feita por funcionários com função gratificada, convocados pelo reitor Pedro Gordan.
Os servidores também discutiram os principais pontos da proposta da governadora em exercício Emília Belinati (PFL), que pede a retomada das atividades do Hospital Universitário (HU), definição da data do vestibular e volta às aulas para os formandos, com a contraproposta de encaminhar com urgência projeto para alteração na tabela do Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores. A decisão sobre o HU só deve sair na segunda-feira em assembléia com os funcionários.
Durante a assembléia, os docentes da UEL se posicionaram contra a manutenção do secretário Ramiro Wahrhaftig como interlocutor das negociações entre o comando de greve e o governo. ‘Ele está sem condições, desqualificado para negociar, queremos um novo interlocutor nas nossas negociações’, disse Kennedy Piau, do comando de greve.
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