Paraná

Servidores da saúde encerram protesto na Prefeitura

28 dez 2011 às 11:03

Os aproximadamente 40 servidores da saúde da Prefeitura de Curitiba que estavam acampados em frente à sede do Executivo, desmontaram as barracas e deixaram o local por volta de 7h30 desta quarta-feira (28), conforme haviam decidido na assembléia da noite anterior. Eles reclamaram do forte aparato policial montado na região.

Segundo a categoria, pelo menos 100 policiais, 20 viaturas e policiais do pelotão de choque acompanharam a saída dos servidores. Agentes da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) também bloquearam o trânsito em várias ruas do Centro Cívico por causa da mobilização.


"É um absurdo o que ocorre neste dia em frente à prefeitura de Curitiba. Enquanto a cidade está o caos, sofrendo intensamente com a violência e insegurança da população, o governador e o prefeito deslocam boa parte do efetivo da PM na capital para coibir manifestação pacífica", disse Eduardo Recker, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc).


Os servidores decidiram desocupar o local antes mesmo de receber a notificação judicial determinando a desocupação do local. O documento foi entregue à A diretora de comunicação do Sismuc, Alessandra Cláudia de Oliveira, na quarta de manhã, quando o acampamento já tinha sido desmontado. De lá os servidores seguiram para a praça Santos Andrade, onde ficarão concentrados. Para as 15 horas, está prevista uma nova atividade de protesto, a lavagem da calçada em frente à Prefeitura.


Em greve desde o dia 5 deste mês, os servidores montaram o acampamento em frente ao Executivo no dia 21, como forma de pressionar para obterem uma reunião com o prefeito Luciano Ducci (PSB). Os funcionários municipais da saúde reivindicam a inclusão de 1.165 trabalhadores da área que não foram contemplados com a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, previsto por um projeto de lei apresentado pela Prefeitura e aprovado na Câmara de Vereadores.

O projeto contempla 6 mil trabalhadores de cinco categorias: enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares. O Sismuc reivindica o mesmo direito a outras 39 categorias da área, com 1.165 trabalhadores, entre psicólogos, nutricionistas, bioquímicos, farmacêuticos, veterinários, fonoaudiólogos, entre outras.


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