Duas pessoas morreram no desabamento de uma sacada de um supermercado em Almirante Tamandaré, município da Região Metropolitana de Curitiba, por volta das 15 horas. O dono do Supermercado Monza, Paulo Stevile, de 52 anos, e o gerente Miguel Júnior Tensuk, de 32, morreram na hora.
Segundo o soldado do 17º Batalhão da Polícia Militar, Roberto Franco, o supermercado estava em reformas. Stevile e Tensuk estavam desmontando a sacada, que fica nos fundos do prédio. "Eles estavam cortando as grades, quando tudo veio abaixo", conta.
Na hora do acidente, o supermercado estava funcionando. Em torno do local, logo formou-se uma pequena multidão de curiosos. Entre eles, idosos e até crianças. Alguns procuraram ajudar, antes da chegada do Corpo de Bombeiros, tentanto remover a laje de cima dos dois.
As causas do desabamento estão sendo investigadas pelo Instituto de Criminalística. O delegado de Almirante Tamandaré, Rogério Haisi, esperava ouvir os parentes e as testemunhas do acidente. Ele conta que o prédio onde funciona o supermercado é antigo e poderia ter problemas de estrutura. "É preciso também saber se havia um alvará para a reforma", afirma. O delegado conta que, dependendo do laudo da Criminalística, a família do gerente pode até pedir indenização dos parentes do dono do supermercado.
Mais duas pessoas morreram em acidentes em Curitiba e Região Metropolitana. João Batista de Souza, de 39 anos, caiu do prédio onde funciona uma empresa de produtos de limpeza, em Araucária, Região Metropolitana, no início da tarde. Segundo a PM, ele tinha acabado de lavar o telhado e estava recolhendo o equipamento, quando a telha cedeu. Souza caiu de uma altura de 12 metros, bateu com a cabeça no chão e morreu na hora.
Pedro Vieira Pinto, de 71 anos, morreu, por volta das 14 horas, quando cortava uma árvore no quintal da casa de um amigo, no bairro de Santa Felicidade, no norte de Curitiba. De acordo com o delegado Luiz Gonzaga, da Delegacia de Homicídios, Pinto se desequilibrou e caiu de uma altura de sete metros, morrendo na hora. Segundo a família, ele tinha prática em cortar árvores. Os donos da casa pediram para Pinto cortar a árvore, pois tinham medo que ela caísse sobre a residência.