O prefeito Luciano Ducci se reúne na segunda-feira (28) com representantes da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres), concessionária OHL e Governo do Estado. Na pauta a duplicação da BR-116 e a extensão da Linha Verde Sul até á divisa do município de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana.
O trecho de 11,8 quilômetros da antiga BR-116 (atual 476), do Terminal Pinheirinho à divisa de Fazenda Rio Grande, é de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). A OHL assumiu a rodovia através de concessão.
Polo de logística - Para a Prefeitura de Curitiba interessa a duplicação do trecho da rodovia e a extensão a Linha Verde, com canaletas e faixas especiais, para a implantação de um corredor de transporte que ligue a capital ao município metropolitano.
Só neste trecho, do Contorno até o Rio Iguaçu (na divisa), a Linha Verde terá mais 8,8 quilômetros em Curitiba e 3,2 quilômetros em Fazenda Rio Grande. Na rodovia, no município vizinho, pode ter duas interseções, na Via Metropolitana e no Terminal de Fazenda Rio Grande, ponto até o qual pode ser implantada uma canaleta para ônibus.
A extensão da Linha Verde Sul até Fazenda Rio Grande, segundo o prefeito, vai favorecer a implantação do Polo de Logística de Curitiba na região. O polo pode incentivar a ocupação da região para viabilizar a formação de condomínios logísticos estratégicos que permitam a distribuição urbana de cargas.
Trincheiras
A Prefeitura já assinou convênio com a ANTT e OHL para a construção de uma trincheira na rodovia, em frente a Ceasa. O investimento será de R$ 29,5 milhões - R$ 13,5 milhões da prefeitura e R$ 15,8 milhões da concessionária.
A Prefeitura estuda implantar outras três transposições nos cruzamentos da rodovia com a rua Francisco Warcheski, no Tatuquara, na rua Vereador Ângelo Burbello (Campo de Santana/Umbará) e no Corredor Metropolitano – próximo à divisa entre Curitiba e Fazenda Rio Grande - obra que será executada pelo Governo do Estado com recursos do financiamento do PAC da Copa.