A divulgação dos resultados dos exames sobre a existência ou não de focos de febre aftosa no Paraná deve ser feita nesta quarta-feira (2). Segundo o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, a demora é explicada pelo fato de o material coletado nos 19 animais suspeitos não ter sido, até agora, suficiente para que o Laboratório Nacional de Agricultura, em Belém, chegue a uma conclusão precisa. O material de exame foi recolhido em fazendas localizadas nos municípios de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios.
Durante toda a semana foram enviadas ao laboratório novas amostras, necessárias para a contraprova, mas, como explicou o secretário, trata-se de um processo demorado, no qual são analisadas e revistas em detalhes as amostras de epitélio (pele) e raspado de mucosa de língua, esôfago e faringe de animais sob suspeita.
Segundo o secretário, em caso de confirmação da doença, o Paraná está preparado para enfrentar a situação, já que dispõe de toda a infra-estrutura necessária para lidar com os problemas que virão, como número suficiente de técnicos e serviços informatizados.
Na tarde desta terça-feira (2) foi lançada no município de São José dos Pinhais a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. De acordo com a assessoria da Secretaria da Agricultura, a meta do governo do estado é vacinar 100% do rebanho paranaense até o dia 20 deste mês. Segundo o vice-governador, Orlando Pessuti, o desafio do governo é que a vacinação voluntária imunize os 10,2 milhões de bovinos e bubalinos (búfalos) do estado.
Fonte: Agência Brasil