Paraná

Resto de construção resiste à chuva em estrada rural

22 out 2009 às 14:14

O prefeito de Maringá, Silvio Barros, e o diretor regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Paulino Mexia, testaram nesta quarta-feira (21) o uso de entulho da construção civil na recuperação de uma estrada rural na divisa com Sarandi. O material já é utilizado com sucesso em outras localidades.

O trecho, de 400 metros entre o Contorno Sul e a divisa com Sarandi, recebeu entulho há cerca de duas semanas e as fortes chuvas não prejudicaram o trânsito de veículos na estrada. "Esse local estava intransitável e os resíduos da construção civil resolveram o problema, mesmo com muita chuva", observou o secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio.


Para o prefeito, a alternativa é uma solução possível para a destinação dos resíduos de construção e demolição. O gerente regional do IAP também aprovou a alternativa.


Para a uilização do material é necessário um tratamento antes de revestir as estradas. A técnica não consiste apenas em colocar o entulho na via, precisa ser homogeneizado para garantir um bom rendimento. O entulho também precisa passar por uma reciclagem, para que seja aproveitado apenas o material adequado para o serviço.


Brasileiro gera 500 kg de entulho por ano


Dados do IBGE mostram que, em média, cada brasileiro gera meia tonelada de entulho ao ano. Para cada quilo de resíduo domiciliar, são produzidos cinco quilos de resíduos da construção e demolição. 70% deste material é formado por concreto, terra e areia (ARM), que tem durabilidade de três ciclos hídricos (três chuvas fortes), além de não gerar lama quando chove e poeira quando está seco.


Custo baixo

O uso de ARM na recuperação de estradas rurais já é utilizado no interior de São Paulo. O material, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo, tem custo mais baixo, gera menos impacto ambiental e tem aplicação aprovada na recuperação de estradas rurais.


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