O governador Roberto Requião afirmou nesta terça-feira em Nova York, durante entrevista à imprensa, que não há como dissociar o Paraná do restante do Brasil para avaliar as condições futuras de suprimento ao consumo de eletricidade. "Não se pode particularizar os riscos porque o sistema hoje é único em todo o país. A energia elétrica é nacional", disse Requião.
"O Paraná, no entanto, que é um dos maiores geradores de eletricidade respondendo por 6% de toda a produção nacional, vai continuar construindo usinas nos seus rios e cumprindo a sua parte".
Requião lembrou que no seu mandato anterior construiu o complexo do rio Jordão, formado pelas usinas Santa Clara e Fundão, mais duas pequenas centrais associadas, com potência total de quase 250 megawatts, e que a Copel está se preparando para dar início às obras de Mauá, no rio Tibagi, em parceria com a Eletrosul. "As duas empresas irão investir cerca de R$ 950 milhões para adicionar ao sistema brasileiro 361 megawatts de potência", informou.
"Ainda temos algumas outras usinas para construir nos rios paranaenses, e para isso estamos inclusive buscando sócios, pois a Copel deve ter necessariamente 51% das usinas das quais participa, mas os sócios são bem-vindos para completar esse capital", acrescentou.
AEN