A negociação de contratos feita pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) e o rompimento de alguns deles evitaram a quebra da empresa. Caso isso não tivesse sido feito, a Copel estaria ameaçada de não cumprir com o pagamento da folha de pessoal, em março de 2003, e entraria em processo de falência até outubro do mesmo ano.
Para o governador Roberto Requião, a empresa foi salva graças a um processo de negociação implementado por sua gestão desde que assumiu o governo. "Temos enfrentado problemas principalmente em estância superior, mas vamos ganhar e resolver essas pendências, senão teríamos de desacreditar da possibilidade de irmos à Justiça", comentou Requião.
O diretor jurídico da Copel, Assis Correia, detalhou as ações implementadas para anular contratos considerados lesivos à empresa e a situação de cada uma delas. A exposição revelou que, em todos os contratos, constam a cláusula abusiva do termo "take or pay", ou seja, o Estado paga o valor do contrato mesmo se não usar a energia comprada.
Informações da AEN