Paraná

Reitor da Unioeste exonera três funcionários

29 jul 2003 às 19:48

O reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Ricardo Rocha, exonerou até agora três funcionários do Hospital Universitário (HU), acusados de estarem envolvidos no esquema de desvio de dinheiro do hospital para contas particulares.

Segundo Rocha, ''as pessoas que supostamente estavam envolvidas em irregularidade já foram afastadas''. Entretanto, quatro casos ainda estão sendo analisados e não está descartada a possibilidade de novas exonerações.


O reitor ainda afirmou que deu amplos poderes ao diretor-geral do HU, Vítor de Souza, para indicar pessoas no lugar dos funcionários exonerados e que, de preferência, os indicados façam parte do quadro de servidores da Unioeste. Rocha também está analisando a possibilidade de criar três novas funções técnicas, ampliando de 12 para 15 o número de cargos de confiança no HU.


''A estrutura definitiva ainda vai levar algum tempo para ser anunciada'', resumiu o reitor, lembrando que o novo regimento do HU propôs que seja feita uma eleição para a escolha do diretor da instituição, que hoje é feita por indicação.


Rocha também afirmou que as contas do hospital, que há cerca de um mês são alvo de investigação da Polícia Civil e do Ministério Público, serão verificadas junto à pró-reitoria de administração.


Nesta terça-feira, o delegado da 15ª Subdivisão Policial, Tadeu Bello, que preside o inquérito sobre os desvios no HU, indiciou um ex-assessor do HU, apontado como responsável pela liberação das compras sem a realização de um processo de licitação.

O Ministério Público (MP) iniciou a investigação sobre a existência de uma ''máfia de branco'' no HU, conforme denúncias do reitor afastado da Unioeste, Wilson Iscuissati. Ele deve ser ouvido pela promotora Andréa Simone Frias. Além de Iscuissati, o médico Adarcino Amorim, ex-diretor do HU, também deverá prestar depoimento.


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