O reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Pedro Gordan, assegurou ontem que as aulas para os estudantes, a partir do segundo ano, devem ser reiniciadas dentro de 15 dias, caso os professores e servidores deliberem pelo fim da paralisação nas assembléias agendadas para a próxima segunda-feira. A greve nas universidades de Londrina, Maringá (UEM) e Cascavel (Unioeste) completa hoje 167 dias.
Segundo a coordenadora da Coordenadoria de Assuntos de Ensino e Graduação (CAE), Maria Júlia Giannasi, se o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) aprovar na próxima terça-feira o retorno imediato das atividades, sem ter ainda um calendário definido, as aulas poderiam ser retomadas em 18 deste mês. O prazo é baseado no que aconteceu por ocasião da greve nas universidades federais, que precisaram de pouco mais de 15 dias para restabelecer as aulas e retomar o calendário.
Na UEL, 29 cursos retomaram as aulas durante a greve e 12 cursos ainda precisam integralizar o calendário de 2001. A meta do reitor é de que todos os cursos reponham, senão os 167 dias de paralisação, ‘pelo menos (os dias) que garantam a qualidade de ensino’. ‘Ficamos quase seis meses sem aulas e isso vai dar uma defasagem, que só vai ser recuperada no final de 2005.’
Encerrada a greve, o primeiro passo, segundo Gordan, será realizar um grande mutirão de limpeza previsto para começar na quarta-feira. Quanto ao vestibular de 2002, que deveria ter sido realizado no início de janeiro, o reitor apontou que ele deverá ocorrer dentro de quatro semanas.
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