Começa a ser discutido pelos deputados um projeto de lei do deputado Alexandre Curi (PMDB) que inclui o município de Florestópolis na Região Metropolitana de Londrina (RML). "Esse município está ligado geográfica e historicamente a Londrina e às outras cidades dessa região", argumenta o parlamentar. Florestópolis tornou-se município pela Lei estadual nº 790, de 14 de Novembro de 1951, ao ser desmembrado de Porecatu. A cidade está localizada no Norte do Paraná, conta com pouco mais de 11 mil habitantes e é o berço da Pastoral da Criança, fundada pela médica sanitarista Zilda Arns Neumann, em 1983.
A proposição de Curi foi lida em Plenário na sessão da última quarta-feira (28), recebendo apoio dos parlamentares e seguindo para análise das comissões técnicas da Casa. Nesta mesma data foi aprovado, em redação final, sendo enviado para sanção (ou veto) governamental, o projeto de lei complementar de nº 731/11, de autoria dos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Ademar Traiano (PSDB), que já inclui os municípios de Sabáudia, Jaguapitã e Pitangueiras na mesma região metropolitana. Essa iniciativa, assim como a de Alexandre Curi, altera o artigo 1º da Lei Complementar nº 81/98 (que deu origem a essa região metropolitana). Cheida e Traiano também argumentaram, durante a tramitação da matéria, que os municípios em questão já estão referenciados em Londrina, usufruindo de uma série de serviços daquele centro urbano.
A Região Metropolitana de Londrina foi instituída pela Lei Complementar Estadual 81, de 17 de Junho de 1998, sendo inicialmente formada pelos municípios de Londrina, Cambé, Rolândia, Ibiporã, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso, Jataizinho e Tamarana, totalizando 766.682 habitantes, de acordo com estimativas do IBGE (de 2009).