Os 72 radares instalados em 59 pontos de Curitiba continuam multando os motoristas que trafegam acima da velocida máxima permitida para a via. A prefeitura de Curitiba entende que a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que suspende o pagamento por multa emitida às empresas terceirizadas não impõe o desligamento dos radares.
A assessoria de imprensa da prefeitura informa que o proprietário da Consilux, empresa proprietária dos radares que operam em Curitiba, concordou em manter os equipamentos em funcionamento. "Estamos aguardando o posicionamento da Diretran em relação ao valor a ser pago a partir de agora, mas de qualquer forma prevalecerá o bom senso", disse Aldo Vendramin, por meio da assessoria de imprensa da prefeitura.
Antes da resolução do Contran, a Consiluz recebia R$ 11,85 por multa paga pelo motorista infrator. O novo valor será calculado com base na média mensal de notificações expedidas em Curitiba e no valor médio pago à empresa mensalmente, que era de R$ 200 mil.
A prefeitura informa que contratou um perito externo já trabalha para calcular o novo valor, mas não quis informar à reportagem do Bonde qual seu nome nem a empresa que foi contratada. Os novos termos do contrato com a Consilux devem estar definidos em 30 dias.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou ainda que a Diretran comprará em dezembro radares que passarão a ser de propriedade do órgão municipal de trânsito. Com a nova licitação, a localização dos radares poderá ser alterada.
A prefeitura diz que cada radar emite em média duas multas a cada intervalo de cinco horas, por equipamento. Com isso, seriam cerca de 21 mil notificações por mês.