Em Rolândia
As duas principais entidades representativas de estudantes do Paraná -UPE e Upes- planejam ocupar na próxima semana o escritório do Ministério da Educação em Curitiba para protestar contra o fim do monopólio da União Nacional dos Estudantes (UNE) na expedição da carteira de estudante. Os protestos deverão ser realizados em todos os Estados.
Na avaliação de Edemir Maciel, presidente da União Paranaense de Estudantes Secundaristas (Upes), e Mardson de Oliveira, dirigente da União Paranaense de Estudantes (UPE), as duas medidas são uma tentativa do governo de enfraquecer o movimento estudantil, principalmente a organização de manifestações. No Paraná, foram os estudantes os responsáveis pela invasão da Assembléia Legislativa, na semana passada, que levou ao adiamento da votação em torno da privatização da Copel.
"Quebraram nossa perna financeira, mas não conseguirão quebrar nossa perna política. Nem na ditadura conseguiram acabar com o movimento estudantil", disse Maciel, de 19 anos. A Upes representa os 3,5 milhões de estudantes paranaenses, de escolas públicas e particulares, entre o ensino fundamental e o pré-vestibular. A UPE reúne os 180 mil universitários do Estado.
Para Maciel, a possibilidade de outras organismos expedirem a carteira levará à "banalização" do documento, o fim do controle de quem o emite e aumentará a resistência de comerciantes em aceitá-lo. Para expedir a carteira, a UNE exige o número da matrícula do estudante.
No ano passado, a entidade arrecadou R$ 1,9 milhão com carteiras de estudante. Desse total, 51,4% foram gastos com mobilizações. O documento dá direito ao pagamento de meia-entrada em eventos culturais e esportivos e em locais de entretenimento. A meia-entrada é garantida desde 1992, por leis municipais e estaduais.
Ontem, o Ministério da Educação publicou medida provisória (MP) em que estipula que qualquer documento emitido por um estabelecimento de ensino ou agremiação estudantil servirá como documento para reivindicar o direito à meia-entrada. Também ontem, o ministro Paulo Renato Souza confirmou que modificará a MP para estender a todos os menores de 18 anos o direito à meia-entrada. Eles terão apenas que apresentar documento de identidade.
Para o ministro, o objetivo das medidas é democratizar o acesso dos estudantes e menores aos eventos culturais e esportivos. Ele disse que a mudança na MP é para estimular a participação dos estudantes em suas agremiações locais. Afirmou também que o preço da carteirinha deverá baixar, devido à concorrência. (Com agências, de Brasília)
Na avaliação de Edemir Maciel, presidente da União Paranaense de Estudantes Secundaristas (Upes), e Mardson de Oliveira, dirigente da União Paranaense de Estudantes (UPE), as duas medidas são uma tentativa do governo de enfraquecer o movimento estudantil, principalmente a organização de manifestações. No Paraná, foram os estudantes os responsáveis pela invasão da Assembléia Legislativa, na semana passada, que levou ao adiamento da votação em torno da privatização da Copel.
"Quebraram nossa perna financeira, mas não conseguirão quebrar nossa perna política. Nem na ditadura conseguiram acabar com o movimento estudantil", disse Maciel, de 19 anos. A Upes representa os 3,5 milhões de estudantes paranaenses, de escolas públicas e particulares, entre o ensino fundamental e o pré-vestibular. A UPE reúne os 180 mil universitários do Estado.
Para Maciel, a possibilidade de outras organismos expedirem a carteira levará à "banalização" do documento, o fim do controle de quem o emite e aumentará a resistência de comerciantes em aceitá-lo. Para expedir a carteira, a UNE exige o número da matrícula do estudante.
No ano passado, a entidade arrecadou R$ 1,9 milhão com carteiras de estudante. Desse total, 51,4% foram gastos com mobilizações. O documento dá direito ao pagamento de meia-entrada em eventos culturais e esportivos e em locais de entretenimento. A meia-entrada é garantida desde 1992, por leis municipais e estaduais.
Ontem, o Ministério da Educação publicou medida provisória (MP) em que estipula que qualquer documento emitido por um estabelecimento de ensino ou agremiação estudantil servirá como documento para reivindicar o direito à meia-entrada. Também ontem, o ministro Paulo Renato Souza confirmou que modificará a MP para estender a todos os menores de 18 anos o direito à meia-entrada. Eles terão apenas que apresentar documento de identidade.
Para o ministro, o objetivo das medidas é democratizar o acesso dos estudantes e menores aos eventos culturais e esportivos. Ele disse que a mudança na MP é para estimular a participação dos estudantes em suas agremiações locais. Afirmou também que o preço da carteirinha deverá baixar, devido à concorrência. (Com agências, de Brasília)