Paraná

Quadrilha vendia anabolizantes e hormônios no Paraná

28 out 2009 às 18:52

Policiais civis do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde, prenderam na manhã desta quarta-feira (28), em Curitiba, Pinhais e Almirante Tamandaré, cinco suspeitos de comercializar anabolizantes e suplementos alimentares sem registro na vigilância sanitária e com suspeita de falsificação.

Foram apreendidos na residência dos suspeitos e em duas lojas de um deles, produtos como emagrecedores, anabolizantes, precursores de hormônio do crescimento (GH) e de hormônio masculino, e também suplementos alimentares. Alguns produtos podem ser de uso animal e compromete a saúde humana. A quantia apreendida pode chegar a R$ 8 mil. Computadores, celulares e blocos de receituários médicos e carimbo de médico foram encontrados. Os medicamentos, em sua maioria contrabandeados do Paraguai, serão encaminhados para perícia.


De acordo com a delegada Ana Claudia Machado, as infrações penais cometidas pela quadrilha ameaçam a saúde pública. "Não apenas por envolver o comércio de medicamentos falsificados, de origem desconhecida e sem registro no órgão competente, mas também porque tais medicamentos exigem prescrição e acompanhamento médico para serem utilizados", explicou.


DENÚNCIA – As investigações iniciaram há cerca de quatro meses, quando o Nucrisa recebeu a denúncia que Gislandia André Bezerra (27) estaria vendendo anabolizantes e suplementos alimentares, comprados no Paraguai e sem registro na Vigilância Sanitária. Também foram presos na operação Juarez Gohenski (41), Marino da Silva Filho (39), Jackson Oliveira Barros (30) e Karin C. Fuhrmann (29).

Os cinco detidos foram autuados em flagrante por falsificação, corrupção e adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. A delegada explicou que, depois da análise dos produtos apreendidos e conclusão das investigações, os acusados poderão ser autuados por exercício ilegal da medicina, já que costumavam passar orientações de uso dos produtos. Há também a possibilidade de o crime ser configurado como tráfico de drogas, caso for comprovado em perícia que os medicamentos causam dependência física. Os autuados foram encaminhados para o Centro de Triagem I e II (com AEN).


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