Paraná

Profissionais da dança querem o fim da filiação obrigatória ao Confef

29 abr 2003 às 08:43

Profissionais da dança protestam em todo o País nesta terça-feira, Dia Internacional da Dança, pelo fim da obrigatoriedade de filiação ao Conselho Federal e Regional de Educação Física (Confef/Cref), que vem coagindo academias e profissionais.

Em Curitiba, a concentração será na Boca Maldita, das 10 às 19 horas. Estão previstos apresentações artísticas e depoimentos de autoridades, entre elas o deputado estadual Ângelo Vanhoni (PT) e outras lideranças políticas que defendem a causa.


Como os profissionais de dança não contam com um conselho Federal próprio, o Confef está usando, já há dois anos, o pressuposto de que dança é uma atividade física para coagir academias de dança e seus profissionais, que são ameaçados de não poderem trabalhar mais caso não se filiem. Os profissionais da dança entendem que as duas áreas são totalmente diferentes.


O protesto defende a aprovação de projeto de lei do deputado federal Luiz Antônio Fleury (PTB/SP), que exclui a dança, as artes marciais, a iôga, seus professores e academias da fiscalização do Confef/Cref.


Em março, a Assembléia Legislativa do Paraná aprovou a Lei 14.035, que disciplina o funcionamento de clubes, academias, escolas de iniciação desportiva e outros estabelecimentos que ministrem atividades físicas, desportivas, recreativas e de lazer e dá outras providências.


O Fórum de Dança do Paraná esteve reunido com Vanhoni. O deputado teria se comprometido a apresentar uma emenda na Lei excetuando a dança , a iôga e as artes marciais, seus instrutores, professores e academias da fiscalização do Confef/Cref.

A proposta foi elaborada a partir do projeto do Fleury. Segundo os manifestantes, não existe lei que vincule a dança à educação física.


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