Professores da rede municipal de ensino paralisaram as atividades contra o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) da categoria que está tramitando na Câmara Municipal. De acordo com a coordenadora de formação do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), Liliana de Moraes Vareschi, a administração da prefeitura traiu a categoria ao apresentar uma proposta de PCCS diferente da que foi negociada pelo sindicato.
Ainda não há data para votação do PCCS na Câmara, que já recebeu emendas de vereadores. A direção do Sismmac entregou ao presidente da Câmara, João Claudio Derosso (PFL), uma nova proposta de plano. O Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), que reúne as demais categorias de funcionários municipais, aproveitou a manifestação para criticar a proposta de privatização da administração de 26 creches de Curitiba. A maior crítica dos sindicalistas é que o projeto do prefeito não prevê o pagamento por maior habilitação.
Até 1991 os professores recebiam adicionais quando concluíam pós-graduações. Depois disso os reajustes foram suspensos. "No projeto que está tramitando na Câmara continua sem existir a previsão dos pagamentos, o que é inaceitável." A proposta que está tramitando na Câmara pode ser votada junto com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na última sessão do semestre, no final do mês. Essa estratégia da bancada governista tem a função de evitar o desgaste público em votações polêmicas.
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira