Curitiba Cerca de 1,5 mil professores da rede pública estadual de ensino realizaram ontem uma manifestação para marcar a passagem dos 16 anos do confronto com policiais militares durante protesto por melhores salários em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Na época, o então governador Alvaro Dias (PSDB) não quis atender aos professores e mandou a cavalaria da PM conter os manifestantes. Bombas de efeito moral foram utilizadas. Muitos ficaram feridos. ''Rememoramos anualmente essa data quando fomos agredidos para que isso nunca mais volte a acontecer'', afirmou ontem o professor José Lemos, presidente do Sindicato da Associação dos Professores do Paraná (APP-Sindicato).
O ato público começou por volta das 9 horas. Os manifestantes se concentraram na Praça Santos Andrade e saíram em passeata até o Palácio Iguaçu onde foram recebidos por uma equipe multidisciplinar do governo do Estado. À tarde, eles ocuparam as galerias da Assembléia Legislativa para pedir agilidade na tramitação de um projeto de lei que garante um número máximo de alunos por sala de aula nas escolas públicas do Paraná. ''Temos algumas prioridades. Uma delas é acabar com a superlotação das salas de aula que acaba com a qualidade de ensino e reduz vagas para educadores às custas do sacrifício do aluno'', apontou Lemos.
Leia a matéria completa na edição desta terça da
Folha de Londrina