O Procon de Maringá pediu reforço policial no 4º Batalhão da Polícia Militar, para o cumprimento da interdição do Thermas Maringá, localizado na saída para Astorga. O clube foi interditado pelo Procon e pela Vigilância Sanitária na última quarta-feira, depois de comprovar a contaminação das piscinas por coliformes fecais. Entretanto, apesar da interdição, a diretoria do clube vem mantendo o estabelecimento aberto ao público. O próprio vice-presidente do Thermas, Eli Diniz disse que não vai cumprir a interdição.
De acordo com o chefe do Procon, Adilson Reina Coutinho, o reforço policial deve acontecer no domingo à tarde. Ele criticou a posição da diretoria do clube e disse que além da desobediência, a presidente do Thermas, Rosângela Petrucci foi denunciada no Juizado Criminal, por crime contra a saúde pública e relação de consumo. "A contaminação existe por isso houve a interdição e ao clube cabe cumprir a interdição e resolver o problema encontrado nas piscinas", afirmou.
Sobre a reclamação de Diniz de que o clube estaria sendo vítima de uma perseguição e que a Vigilância Sanitária não informa como deve ser feita a manutenção das piscinas, Coutinho afirmou que não cabe ao município "dizer" como o clube deve fazer para eliminar a contaminação. "Se fosse assim, o município teria que elaborar todos os projetos de manutenção de todas as empresas", justificou Coutinho.
O Clube Thermas de Maringá foi fundado em 1988 e conta atualmente com cerca de mil sócios. É a segunda vez que o clube é interditado em um ano. Em junho do ano passado, a Vigilância Sanitária também constatou contaminação das piscinas por coliformes fecais.
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