A Boca Maldita, no final do calçadão da rua XV de Novembro, em Curitiba, viveu nesta quarta-feira mais um de seus momentos históricos.
Desta vez, não foi nenhum comício político ou manifestação popular que juntasse multidões. Foi apenas o primeiro "flash mob" curitibano, que, pelas 20 pessoas tímidas e sem muita convicção que juntou, ficou longe de fazer o mesmo sucesso das "mobilizações instantâneas" norte-americanas e européias.
A principal característica de um "flash mob", onda que começou há alguns meses em Nova York, é um grupo de pessoas - que se organizam pela internet - fazer alguma coisa sem o menor sentido por alguns segundos e desaparecer rapidamente.
No caso do "flash mob" curitibano, as vinte pessoas juntaram-se, olharam para o alto de um prédio fingindo ver algo que iria cair e logo se dispersaram, sem causar o menor impacto.
A primeira "mobilização instantênea" do Brasil foi há duas semanas, em São Paulo. Dezenas de pessoas esperaram o sinal dos carros fechar para tirar um sapato do pé e bater no chão enquanto atravessavam a faixa de pedestres.