Em mata fechada
O primeiro dia de reajuste das tarifas de pedágio foi tranquilo em todo o Estado. Desde hoje, motoristas pagam em média 15,34% a mais para passar em 17 das 27 praças instaladas no Paraná. O reajuste foi permitido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de Porto Alegre.
A apreensão das concessionárias era para uma nova manifestação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em fevereiro, integrantes do MST invadiram 14 praças. Em algumas houve quebra-quebra. Para o presidente regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, mais uma ocupação seria ''um ato de irresponsabilidade, de desacato a uma decisão judicial''.
As concessionárias vão incluir os prejuízos com a invasão das praças e com o atraso na aplicação dos reajustes no reequilíbrio econômico e financeiro dos contratos. Ou seja, eles farão parte de uma renegociação com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Cada concessionária vai negociar a compensação dos prejuízos com a revisão de cronograma de obras nas estradas.
O governo do Estado aguarda ser notificado da decisão do TRF para entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que deve ocorrer durante esta semana. O procurador geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, negou a informação, passada pela assessoria do TRF, de que o Estado tenha entrado com agravos no tribunal contra a decisão. Segundo Botto, o caminho agora só pode ser o STJ.
Reajustaram as tarifas as concessionárias Ecovia, Viapar, Econorte e Rodonorte. O maior índice, de 31,1%, foi aplicado pela Ecovia.
Na praça de pedágio de Arapongas (37 km a oeste de Londrina) motoristas ouvidos pela Folha reclamaram do aumento. ''Acredito que o pedágio deve existir, mas não com um preço tão absurdo, já que muitas estradas não estão conservadas como deveriam'', argumentou a advogada Renata Pasqualini, que gasta em média R$ 70 de pedágio por semana para ir de Foz do Iguaçu a Bauru (SP).
O caminhoneiro Laércio Spaziani alega que o pedágio supera o orçamento do óleo diesel. ''Viajo toda semana de Arapongas para o Rio de Janeiro e gasto em média R$ 350 em pedágio. Tá muito caro'', reclamou. ''Deixamos até de fazer refeições durante a viagem para economizar e pagar o pedágio'', contou Regina Simonagio, que viaja frequentemente de Bauru a Apucarana.
A apreensão das concessionárias era para uma nova manifestação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em fevereiro, integrantes do MST invadiram 14 praças. Em algumas houve quebra-quebra. Para o presidente regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, mais uma ocupação seria ''um ato de irresponsabilidade, de desacato a uma decisão judicial''.
As concessionárias vão incluir os prejuízos com a invasão das praças e com o atraso na aplicação dos reajustes no reequilíbrio econômico e financeiro dos contratos. Ou seja, eles farão parte de uma renegociação com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Cada concessionária vai negociar a compensação dos prejuízos com a revisão de cronograma de obras nas estradas.
O governo do Estado aguarda ser notificado da decisão do TRF para entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que deve ocorrer durante esta semana. O procurador geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, negou a informação, passada pela assessoria do TRF, de que o Estado tenha entrado com agravos no tribunal contra a decisão. Segundo Botto, o caminho agora só pode ser o STJ.
Reajustaram as tarifas as concessionárias Ecovia, Viapar, Econorte e Rodonorte. O maior índice, de 31,1%, foi aplicado pela Ecovia.
Na praça de pedágio de Arapongas (37 km a oeste de Londrina) motoristas ouvidos pela Folha reclamaram do aumento. ''Acredito que o pedágio deve existir, mas não com um preço tão absurdo, já que muitas estradas não estão conservadas como deveriam'', argumentou a advogada Renata Pasqualini, que gasta em média R$ 70 de pedágio por semana para ir de Foz do Iguaçu a Bauru (SP).
O caminhoneiro Laércio Spaziani alega que o pedágio supera o orçamento do óleo diesel. ''Viajo toda semana de Arapongas para o Rio de Janeiro e gasto em média R$ 350 em pedágio. Tá muito caro'', reclamou. ''Deixamos até de fazer refeições durante a viagem para economizar e pagar o pedágio'', contou Regina Simonagio, que viaja frequentemente de Bauru a Apucarana.