O Ministério Público desistiu da ação que pedia a suspensão das obras da praça Miguel Couto, conhecida como Pracinha do Batel. O pedido da Promotoria do Meio Ambiente desistindo da ação contra as obras foi protocolado nesta segunda-feira (25) na 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Com a solicitação, o juiz Rosselini Carneiro arquivou o processo.
A ação cautelar do Ministério Público, que pedia a suspensão das obras, foi protocolada no dia 6 de junho e encaminhada ao juiz Rosselini Carneiro. Na época, o juiz indeferiu o pedido da promotoria. Em vez de recorrer, o Ministério Público, que representa o interesse da sociedade na preservação dos espaços públicos, desistiu da ação.
O projeto da Prefeitura para o entorno da Praça Miguel Couto, a pracinha do Batel, foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento urbano de Curitiba (Ippuc). Com as obras, a pracinha ficará maior e melhor, com mais espaço, equipamentos e melhorias no paisagismo. A praça será anexada a um jardinete próximo, ganhando mais 295 metros quadrados de área. Além disso, a reformulação do sistema viário desafogará a ligação entre os bairros Água Verde e Bigorrilho, na região do Batel.
Na reformulação da praça, a Prefeitura manterá todos os principais elementos arquitetônicos e urbanísticos, como o pergolado e as bancas de jornais e de flores. A iluminação será reforçada e um novo espaço, para instalação de um café com mesas ao ar livre também, será construído. Mais bancos serão instalados e serão feitas melhorias no paisagismo, com novos canteiros de flores. Serão mantidos todos os elementos históricos da praça, como o busto do Barão do Cerro Azul.