Paraná

PR reforça medidas para prevenir doença em aves

07 jul 2006 às 14:34

A confirmação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento da ocorrência da doença de Newcastle em aves de uma criação de fundo de quintal no município de Vale Real (RS), a 90 quilômetros de Porto Alegre, fez com que o governo do Paraná reforçasse a vigilância na divisa com aquele estado.

Nesta quinta-feira (6) o secretário da Agricultura, Newton Pohl Ribas, assinou uma resolução ratificando o cumprimento da Instrução Normativa do Ministério da Agricultura Nº 17, de abril deste ano, que determina aos programas de vigilância oficial a adoção do controle do trânsito interestadual, tão logo seja identificada a presença do vírus.


Segundo o secretário, com a iniciativa, o governo paranaense atende o Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle. Ele afirmou que, na prática, o Paraná já aderiu voluntariamente ao Plano no dia 2 de junho. Agora só está reforçando o trabalho de vigilância.


Ribas disse que acredita no trabalho das autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul que já sacrificaram as aves da propriedade considerada foco e adotaram medidas de restrição do trânsito de aves no raio de dez quilômetros da propriedade foco.


Dentre as exigências, as aves de um dia e os ovos provenientes de certos estabelecimentos deverão ter Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida por médico veterinário oficial ou credenciado, após realização de amostragem sorológica negativa para a doença.


Os estabelecimentos definidos pelo documento do Ministério da Agricultura são granjas de seleção genética de reprodutoras primárias e de bisavós, importadoras, exportadoras, produtoras de ovos férteis e aves de um dia para a produção de avós e bisavós, granjas de matrizes, usadas na produção de aves comerciais, matrizes recriadas de até 24 semanas.


Classificada como doença viral, aguda e altamente contagiosa, a Newcastle atinge aves comerciais e outras espécies aviárias, provocando tosse, espirro, estertores, seguidos de manifestações nervosas, diarréia e edema da cabeça.


De acordo com o Ministério da Agricultura, a doença afeta apenas as aves, não havendo qualquer hipótese de transmissão para o ser humano. A última ocorrência de newcastle no país foi diagnosticada no município de Nova Roma (GO), em 2001.

Fonte: Agência Brasil


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