É baixo o índice de irregularidades nos materiais de construção vendidos no Estado do Paraná. A constatação foi feita pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), vinculado ao Inmetro e à Secretaria da Indústria Comércio e Assuntos do Mercosul, após verificação realizada durante 20 dias em todas as regiões do Estado.
Nesse período, foram fiscalizados ítens como areia empacotada, cal, concreto semi-pronto, rejunte, silicone, cola branca, cola de madeira, tinta em pó, cimento, prego e tijolo, entre outros.
Os técnicos do Ipem visitaram cerca de 220 estabelecimentos comerciais, nos quais foram feitos 456 exames prévios em 2.280 unidades. Do total, houve a necessidade de verificação quantitativa no laboratório do instituto de 30 produtos, com 611 unidades examinadas.
Foram lavradas cinco autuações por irregularidade quantitativa, dos seguintes produtos: rejunte marrom, da Hiperjunta; rejuntamento flex cinza platina, da Quartzolit; cal virgem comum, da Iguacal; argamassa de rejunte, da Complemix; e cimento cola massa colante, da Quartzolit.
Outras 26 autuações foram lavradas pelo Ipem por falta de indicação da dimensão (comprimento, largura e altura) em tijolos, que só podem ser comercializados desde que haja essa especificação.
Mais seis autuações estão por ser lavradas, aguardando o envio de notas fiscais. São casos em que o comerciante tem prazo para encaminhar a nota de compra da olaria, com indicação e comprovação de fabricação do tijolo.
Fonte: Agência Estadual de Notícias