Paraná

Porto impõe rigor contra os produtos transgênicos

27 out 2003 às 14:34

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, determinou todo o rigor na fiscalização para impedir a passagem de soja transgênica pelo Corredor de Exportação.

A determinação ocorreu com a assinatura da Ordem de Serviço nº 122/03, que obriga a apresentação da certificação das mercadorias para a liberação de embarque de soja pelo porto.


As certificações são liberadas pela Empresa de Classificação de Produtos do Paraná (Claspar), Appa e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab-PR).


A Claspar de Paranaguá também está recebendo kits para serem utilizados nos testes para verificação de transgenia, inclusive na soja que já está depositada nos armazéns da área portuária.


Além disso, o próprio porto está realizando inspeções nos armazéns e silos interligados ao Corredor de Exportação, para atestar a inexistência de produtos geneticamente modificados.


Conforme determina a Ordem de Serviço, se constatada qualquer irregularidade na soja movimentada pelos complexos público e privado, a soja declarada contaminada deverá ser retirada dos silos e armazéns onde estiver depositada.


A pena prevista para quem descumprir a medida poderá variar entre a interdição da instalação e a suspensão das operações do responsável.


O Corredor de Exportação é um complexo composto por um silo vertical (o chamado Silão) e outros quatro silos horizontais com capacidade estática de armazenagem de 160 mil toneladas.


Deste total, 100 mil toneladas correspondem ao potencial de armazenagem do Silão, que hoje trabalha com 2 linhas de descarga preparadas para o embarque de três mil toneladas/hora.


"Vamos fechar este ano com novo recorde de movimentação, com um aumento considerável na exportação de soja não transgênica. Não podemos agora comprometer o porto e as exportações paranaenses com a liberação dos transgênicos", afirma o superintendente, ao lembrar que países como a China já se comprometeram a comprar a soja paranaense por não ser geneticamente modificada.

Fonte: Agência Estadual de Notícias


Continue lendo