O sistema de geoprocessamento, uma nova tecnologia para o combate ao crime, foi apresentado na manhã desta quarta-feira pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, e pelo assessor especial Marcelo Jugend, responsável pelo programa.
Segundo a secretaria estadual da Comunicação Social, o projeto tem o objetivo de criar um banco de dados com informações criminais, que irá mostrar os tipos de delitos, os períodos (dias, horários e meses do ano) e locais (ruas, bairros e municípios) onde eles mais acontecem.
Quando as Polícias Militar e Civil atenderem alguma ocorrência, os boletins serão registrados em um software, o que permitirá a criação do mapa com as informações criminais.
Com estes dados será possível fazer um planejamento estratégico e definir ações para a prevenção e o combate ao crime nos locais em que mais acontecem. Será possível também antecipar o trabalho policial.
O projeto já está em fase de testes em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu desde julho deste ano. Estas cinco cidades foram escolhidas com base em sua população e índices criminais – estes municípios reúnem 30% dos habitantes do Estado e 35% das ocorrências policiais.
O "Mapa do Crime" será implantado em três fases. Na primeira, serão atendidas as 39 cidades com mais de 40 mil habitantes. Nestas localidades, está concentrada 60% da população e cerca de 70% das ocorrências.
No segundo grupo estão os 42 municípios com população entre 20 mil e 40 mil habitantes e, na terceira etapa, as demais 318 localidades do Estado. Nas cidades que fazem parte da primeira etapa de implantação, a previsão é que o sistema de geoprocessamento esteja funcionando totalmente até julho de 2004.