As polícias Civil e Militar vão realizar uma assembléia conjunta depois do carnaval. O objetivo é dar uma resposta ao governo do Estado sobre a falta de perspectivas de reajuste salarial para as duas categorias. Representantes do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) e da Associação dos Militares e Pensionistas da PM (Amae) querem que o governo cumpra promessas feitas em outubro do ano passado.
Nesta semana, os representantes sindicais das duas polícias receberam como resposta que o Estado não tem condições de atender às reivindicações para respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. "O governo agiu de má-fé e apenas quis ganhar tempo, sabedor que não iria atender os nossos pedidos", afirmou o presidente do Sinclapol, Luiz Bordenowsky. "Há uma grande insatisfação na PM", disse o presidente da Amae, o coronel reformado Eliseu Furquim.
Além de melhores condições de serviço, como armamento e coletes à prova de bala novos, os policiais das duas corporações querem isonomia salarial para todo o efetivo. Há sete anos, alguns investigadores e soldados ganharam na Justiça o direito de incorporar gratificações entre R$ 350,00 a R$ 750,00.