Reivindicando melhores salários, policiais civis do Estado decidiram ontem (22/01) em assembléia ficar em estado de greve. O baixo rendimento não é o único problema enfrentado pela categoria. Em Londrina, policiais são obrigados a comprar as algemas e a munição usadas durante o trabalho. Segundo alguns investigadores, que pediram para não ter os nomes divulgados, eles também têm que pagar do próprio bolso o aluguel de estande específico para treinamento de tiro e trazem de casa o papel higiênico dos banheiros dos distritos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Ademilson Alves Batista, muitos computadores existentes nas delegacias foram adquiridos pelos próprios funcionários. Eles também bancam a manutenção e compra de cartuchos de tinta.
O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná Leonyl Ribeiro refutou todas as reivindicações da categoria. 'São improcedentes'. Segundo ele, somente na gestão do secretário de Segurança José Tavares foram gastos R$ 450 mil em munição e armas que estão sendo 'distribuídas gradativamente'.
* Leia mais na reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina desta quinta-feira