Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), cumpriram na tarde de quarta-feira (2), mandados de prisão contra dois suspeitos que praticaram dois assaltos distintos a joalherias localizadas em shoppings de Curitiba. Segundo a polícia, Fabio Esteves Galvão dos Santos, 27 anos, armado com um revólver, atacou uma joalheria no Shopping Crystal em outubro do ano passado, de onde levou seis relógios avaliados em mais de R$ 120 mil. O Setor de Inteligência do Cope levantou informações e descobriu que Santos já estava preso no Centro de Triagem II em Piraquara usando o nome falso Anderson Barbosa Machado. Ele aguardava decisão da Justiça por um outro roubo cometido este ano.
Diante das evidências levantadas pela investigação e pelo trabalho realizado pelo Instituto de identificação, Santos confessou usar o nome de Anderson e o roubo à joalheria, como explicou o delegado-chefe do COPE, Alexandre Macorin, "A perfeita identificação do acusado só foi possível graças ao trabalho pericial realizado pelo Instituto de Identificação do Paraná. Isto foi fundamental para complementar as investigações".
No segundo roubo, acontecido em janeiro deste ano, na joalheria Aristides, localizada no Shopping Total do bairro Portão, os policiais identificaram Jose Alexandre Bonfati, 23. Ele estava preso na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos por ter sido autuado em flagrante por receptação, quando foi surpreendido com um caminhão roubado em fevereiro deste ano.
Segundo as investigações, durante o assalto à joalheria, Bonfati agiu armado com um revólver e ameaçou funcionários e seguranças com uma suposta bomba que carregava em uma sacola. Ele fugiu levando jóias avaliadas em R$ 100 mil. Em seu depoimento ele confessou a ação e disse aos policiais que não existia bomba e que na sacola plástica havia uma caixa de sapato vazia.
Santos e Bonfati foram indiciados por roubo qualificado e continuam presos à disposição da Justiça. Caso sejam condenados pelos assaltos às joalherias, as penas serão somadas aquelas que já lhe tenham sido impostas. As investigações continuam para recuperar as jóias, identificar e prender os receptadores.