Paraná

Polícia Civil elucida latrocínio de empresário na Linha Verde

11 ago 2015 às 14:13

Policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, pertencente a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, chefiada pelo delegado Rubens Recalcatti, elucidaram o caso da morte do empresário catarinense Jociel Adada, 40 anos; que acorreu no inicio de maio deste ano. Os quatro integrantes da quadrilha foram presos, três em Curitiba e um em São José/SC, no último sábado.

Cristiano Baumgartner Junior, 21 anos; Noiran Willians Machado Borges, 21 anos; e Fernando Muller, de 44 anos; Detlef Eckstein Borges, 26 anos; foram indiciados pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e latrocínio.


De acordo com informações policias, Cristiano foi o autor do disparo disparo, Detlef estava conduzindo o veículo de apoio e Noiran coordenando toda a ação. Os suspeitos roubaram outro carro – Fiat/Uno - para fugir do local do crime, pois o pneu da caminhonete do empresário estourou.


O crime aconteceu no dia 7 de maio deste ano, quando o empresário foi executado a tiros por dois indivíduos, durante tentativa de assalto em um posto de combustíveis na Linha Verde, em Curitiba. A vítima estava parada esperando um amigo quando foi abordado. Jociel reagiu ao assalto e morreu no local.


"O crime, registrado por câmeras, chocou a opinião pública pelas fortes imagens registradas, surgindo na época diversas hipóteses, inclusive que o crime poderia se tratar de um homicídio", lembra o delegado-chefe da DFRV, Cassiano Aufiero.



Assim que os policiais civis foram acionados, isolaram o local e, através do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) colheram impressões digitais deixadas no veículo abandonado, bem como, analisaram diversas filmagens colhidas através de câmeras de monitoramento espalhadas pela cidade.


Durante as diligencias a polícia acabou identificando um outro veículo, GM/Ônix, utilizado de apoio pelos suspeitos para praticar o roubo, traçando assim todo o trajeto feito pelos criminosos. "A polícia já tinha também alguns fragmentos de digital colhidos no local no crime, o carro de apoio utilizado pelos assaltantes e diversas filmagens colhidas em pontos estratégicos, tudo isso, serviu para analisar todo o itinerário feito pela quadrilha. Não demorou muito para identificarmos todos os suspeitos que participaram do crime e solicitar as prisões dos envolvidos", afirmou Aufiero.


No dia 01/06 a polícia prendeu Cristiano e Noiran, que tiveram as digitais confirmadas no veículo Hiluz, após perícia do IIPR. Com Noiran a polícia localizou o veículo Onix, produto de roubo que foi utilizado por eles para a prática do latrocínio. "Este veículo já estava sendo monitorado pela DFRV, e a dupla também tinha acabado de furtar um outro veículo, uma Vw/Parati", lembra o delegado.


Seguindo as investigações para identificar o receptador que teria encomendado a caminhonete Toyota/Hilux, a polícia chegou no Fernando, preso na rodoviária de Curitiba, na última quinta-feira (06), quando chegava de Santa Catarina. "Ele é considerado tão responsável pela morte do empresário quanto o trio que efetivamente participou da ação, e o judiciário, através da 11 Vara Criminal, entende da mesma forma, pois se não tivesse encomendado o roubo da caminhonete a morte não teria ocorrido", ressalta o delegado.


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