O comandante geral da Polícia Militar, coronel Gilberto Foltran, determinou ontem em Curitiba a abertura de um inquérito policial militar para apurar a responsabilidade do soldado Jorge Barbosa, que desde 2000 fazia parte do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco).
Barbosa é acusado de vazar o conteúdo de uma fita que revela conversas entre presos do Batalhão de Polícia de Guarda de Presídios (BPGD) e seus advogados por telefone entre os dias 15 e 28 de junho deste ano.
A fita confirma as suspeitas da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) de que os policiais militares detidos tinham mordomias dentro da unidade. Os privilégios iam de comida especial e telefone celular até encontro com prostitutas e visitas em horários discriminados.
Nesta semana, o soldado Barbosa se apresentou ao coordenador da PIC, Ramatis Fávero, e confessou a autoria da cópia das fitas, feitas sigilosamente e com a autorização da Justiça.
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