Paraná

PM sofre crise nervosa em Maringá

18 mai 2001 às 19:43

O sargento Antonio Gomes, do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM) de Maringá, teve uma crise nervosa hoje (18-05) à tarde e precisou ser atendido pelo Siate. A mulher dele participa do movimento que desde terça-feira bloqueia a entrada do 4º BPM. Segundo a coordenadora do movimento, Deocelia de Fátima Cruz Mendes, o sargento ficou nervoso e decepcionado com a falta de acordo entre a Associação das Esposas dos Policiais Militares e o governo do Estado.

Segundo o Siate, Antonio Gomes estava com ``stress emocional´´ e foi orientado pelos médicos a ficar em repouso. Como estão impedidos de entrar, policiais que realizam serviços internos também se concentram em frente ao batalhão.


Os policiais afirmam que não vão tolerar qualquer tipo de atitude do comando contra o movimento das esposas. Há um clima de tensão entre eles, até porque integrantes da P2 (serviço reservado da PM) estariam levando informações do protesto para o comando da PM.


As mulheres tentaram na quinta à noite guinchar as seis viaturas e sete motos que retiraram de uma praça do centro da cidade. Segundo as manifestantes, os donos caminhões guinchos ficaram com receio de fazer o serviço.


Segundo o delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial de Maringá, Nilson Rodrigues da Silva, o número de ocorrências está normal na cidade, mesmo com a redução da estrutura de atendimento da PM. Silva disse que a preocupação é com o final de semana, quando aumentam as ocorrências.

*Leia mais na reportagem de Marta Medeiros na Folha de Londrina - Folha do Paraná deste sábado


Continue lendo