Apesar da proibição, é justamente no período do defeso que os pescadores faturam mais. De acordo com o pescador Ivo Chiodini, os ganhos ficam dez vezes maiores do que fora do defeso, chegando a R$ 200,00 por dia.
"Todos pescam. E dizem que vão "roubar", escondidos dos fiscais do Ibama. Quem não fizer isso morre de fome". afirma.
Chiodini diz que o governo oferece um salário mínimo para cada mês do defeso. Mas os três salários chegam só depois de encerrado esse período. Nos outro nove meses do ano, o ganho é pouco, cerca de R$ 20,00 por dia.
"Não tem mais camarão, porque os próprios pescadores mataram tudo na época de defeso. O que acontece daí, é que muitos não querem se sujeitar a ganhar tão pouco e acabam indo beber no bar."
Leia mais em reportagem de Ellen Taborda, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira