Maringá - A Polícia Civil está recebendo denúncias que o médico pediatra Silas de Mello Bruder, 51 anos, também poderia estar molestando pacientes e praticando crimes sexuais contra crianças há pelo menos 18 anos. Uma mulher com 31 anos de idade procurou a polícia para contar que foi molestada pelo pediatra quando tinha 13 anos.
Segundo o delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial de Maringá (9ª SDP), Nilson Rodrigues da Silva, a mulher vai ser ouvida nesta quinta-feira, mas adiantou à polícia que na ocasião estava internada no antigo Hospital Brasília, em Maringá. A polícia já apurou que a denúncia coincide com o período em que o pediatra prestou serviços naquele hospital.
Uma carta anônima enviada para um jornal local da cidade também foi anexada ao inquérito. Conforme o delegado, uma mulher conta na carta que aos 11 anos de idade foi molestada pelo médico durante uma consulta.
O delegado-operacional José Aparecido Jacovós, ouviu nesta quarat-feira, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, a adolescente F.B. de 15 anos. Ela é irmã do rapaz excepcional de 16 anos que manteve relações sexuais com o pediatra. As denúncias do menor originaram as investigações contra Bruder. F. contou que saía com o pediatra desde os 12 anos. No início pegava apenas carona e depois passou a manter atos sexuais como masturbação e sexo oral, ganhando de R$ 10,00 a R$ 15,00 por programa. F. está internada em uma clínica para desintoxicação das drogas.
Bruder foi preso em flagrante no sábado com duas meninas de 11 e 12 anos dentro do carro. Mais de 17 crianças e adolescentes prestaram depoimentos na polícia como vítimas do pediatra. Os menores são de um bairro pobre da periferia de Maringá. A defesa de Bruder tenta na Justiça um pedido de relaxamento da prisão para que o médico possa responder em liberdade.
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