A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou nesta semana o treinamento para a implantação do sistema SESP Coletas, em Maringá, no Noroeste do Estado. A ferramenta online facilita a identificação por impressões digitais. Ao todo, 20 policiais civis participaram do curso.
O sistema permite a automação, descentralização das pesquisas papiloscópicas e exatidão imediata na identificação de presos. Caso o reconhecimento não aconteça, o papiloscopista é acionado para realizar a perícia, o que corresponde à minoria dos casos. A Celepar trabalhou em conjunto com a PCPR para o desenvolvimento do sistema.
O delegado da PCPR Adão Vagner Loureiro Rodrigues elogiou o sistema e falou sobre a importância da tecnologia. "Uma ferramenta muito importante para o trabalho dos policiais civis, principalmente em situações de flagrante. O avanço que o sistema traz irá beneficiar o trabalho de todas as forças de segurança do Estado", disse o delegado.
Todas as coletas de impressões digitais do Instituto de Identificação da PCPR poderão ser inseridas nesse sistema. Elas são feitas em presídios, centrais de polícia, hospitais, IML ou asilos, podem ser analisadas por papiloscopistas e gerar laudos, tornando o trabalho mais ágil e eficiente.
Na semana passada o treinamento foi realizado em Londrina, no Norte do Paraná. Dez servidores participaram da capacitação ministrada por um papiloscopista da PCPR.
COMO FUNCIONA – O servidor coleta as impressões digitais diretamente no leitor biométrico, digita o nome e o número do RG do investigado e o fotografa com a webcam, para inserção no sistema.
Em seguida, a ferramenta realiza o confronto das impressões digitais inseridas com as que já existem no banco de dados da PCPR. Verificando se o investigado é quem diz ser.
A ferramenta também realiza uma cópia virtual de todos os atendimentos feitos na plataforma, garantindo segurança aos procedimentos.