Até 9 de junho
O que era para ser um passeio da família ao Parque Zoológico, numa tarde de domingo fria e ensolarada, acabou em tragédia com cinco pessoas mortas. O Monza de placa CEZ-4693, de Araucária, descontrolou-se e caiu nas cavas do rio Iguaçu, próximo à entrada do parque. Os ocupantes, Gelson Carneiro da Silva, 33 anos, Clarice Carneiro da Silva, 21 anos e mais três vítimas não identificadas, uma adolescente aparentando 17 anos e duas crianças, com idade entre 4 e 8 anos, morreram afogados.
A testemunha Joab Pereira Souza, 42, afirmou que a velocidade do Monza não passava de 40 quilômetros por hora. Ele dirigia outro veículo atrás do Monza, quando percebeu que o carro foi se desgovernando até sair da pista e cair nas cavas. Imediante parou o carro e foi para o local tentar socorrer.
Segundo Souza, o carro virou na água e ficou com as quatro rodas para cima. Ele se jogou no lago, com água pela sua cintura e tentou virar o veículo mas não conseguiu. Outras quatro pessoas se jogaram na água, mas também não conseguiram virar o carro. A testemunha disse que a porta estava travada e não conseguiu abri-la.
Desesperado, implorou para que as demais pessoas que estavam vendo o acidente no local se jogassem, que com mais força eles conseguiriam virar o carro até conseguir quebrar um dos vidros. Mas foi em vão, ninguém se arriscou. "É porque não era filho, nem a mulher deles ali que estavam morrendo", acusou.
Enquanto tentava ajuda, Souza sentiu o despero das pessoas dentro do carro e disse que elas batiam desesperadamente nas paredes do veículo. Souza acredita que os ocupantes da frente ficaram presos ao cinto de segurança, porque ele teve que ser cortado pelos policiais que atenderam o caso.
Outras testemunhas presentes no local atribuiram o acidente à falta de sinalização e de segurança da via de acesso ao Parque Zoológico, um local visitado por centenas de famílias todos os finais de semana. O trecho de cerca de três quilômetros liga a Av. Marechal Floriano Peixoto, na altura do Boqueirão, até o bairro Jardim Paranaense, com acesso a vários bairros da região Sul da Cidade.
O tenente Luiz Fernando da Silva, do II Regimento da Polícia Militar, que atendeu o acidente, admitiu que uma das causas pode ser sido a falta de sinalização. A testemunha Paulo Mesquita, 41 anos, morador do Boqueirão, disse que o local é muito perigoso até para os carros que estão em baixa velocidade como era o caso da família de Araucária. "Ou a prefeitura adota sistema de segurança nesta via, ou fecha de vez", disse. Segundo ele, a estrada é muito estreita e não poderia trafegar veículos nos dois sentidos.
A testemunha Joab Pereira Souza, 42, afirmou que a velocidade do Monza não passava de 40 quilômetros por hora. Ele dirigia outro veículo atrás do Monza, quando percebeu que o carro foi se desgovernando até sair da pista e cair nas cavas. Imediante parou o carro e foi para o local tentar socorrer.
Segundo Souza, o carro virou na água e ficou com as quatro rodas para cima. Ele se jogou no lago, com água pela sua cintura e tentou virar o veículo mas não conseguiu. Outras quatro pessoas se jogaram na água, mas também não conseguiram virar o carro. A testemunha disse que a porta estava travada e não conseguiu abri-la.
Desesperado, implorou para que as demais pessoas que estavam vendo o acidente no local se jogassem, que com mais força eles conseguiriam virar o carro até conseguir quebrar um dos vidros. Mas foi em vão, ninguém se arriscou. "É porque não era filho, nem a mulher deles ali que estavam morrendo", acusou.
Enquanto tentava ajuda, Souza sentiu o despero das pessoas dentro do carro e disse que elas batiam desesperadamente nas paredes do veículo. Souza acredita que os ocupantes da frente ficaram presos ao cinto de segurança, porque ele teve que ser cortado pelos policiais que atenderam o caso.
Outras testemunhas presentes no local atribuiram o acidente à falta de sinalização e de segurança da via de acesso ao Parque Zoológico, um local visitado por centenas de famílias todos os finais de semana. O trecho de cerca de três quilômetros liga a Av. Marechal Floriano Peixoto, na altura do Boqueirão, até o bairro Jardim Paranaense, com acesso a vários bairros da região Sul da Cidade.
O tenente Luiz Fernando da Silva, do II Regimento da Polícia Militar, que atendeu o acidente, admitiu que uma das causas pode ser sido a falta de sinalização. A testemunha Paulo Mesquita, 41 anos, morador do Boqueirão, disse que o local é muito perigoso até para os carros que estão em baixa velocidade como era o caso da família de Araucária. "Ou a prefeitura adota sistema de segurança nesta via, ou fecha de vez", disse. Segundo ele, a estrada é muito estreita e não poderia trafegar veículos nos dois sentidos.