O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) reabriu nesta quarta-feira (23) o Parque Estadual do Cerrado. O local ficou fechado por um ano para a elaboração de projetos e obras de revitalização. Agora reabre com melhorias como a erradicação de espécies exóticas, novos mirantes, trilhas, centro de visitantes, casas de apoio à pesquisa, casa de guarda-parque e ponte de acesso.
O investimento foi feito pela empresa Arauco do Brasil, por meio de condicionante de licenciamento ambiental para a implantação de uma fábrica de placas de madeira tipo MDF em Jaguariaíva. "É uma honra participar desta obra, que mostrou a viabilidade das parcerias entre empresas, Estado e município. Para nós, o importante era fazer algo que fosse de relevância para o meio ambiente e também para a comunidade ao redor do parque. Estamos felizes em proporcionar ao município essas melhorias", disse o diretor de Meio Ambiente da empresa, Mauro Donizete Souza.
Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, "firmar parcerias entre município, Estado e a iniciativa privada é muito importante para promover a preservação ambiental. "O nosso objetivo é manter essa parceria para garantir que as belezas do Paraná sejam conservadas e admiradas por todos", afirmou.
No último fim de semana, 23 alunos que participam do programa da prefeitura "Jovem Aprendiz" tiveram aulas de capacitação no município e no parque para atender, como voluntários, os visitantes da unidade de conservação. O curso também foi ministrado aos sete funcionários do parque.
"Há pouco tempo não tinha nem coragem de entrar no parque e hoje esse importante espaço de preservação e lazer está reativado, atendendo a nossa população e a todos os visitantes", disse a secretária de Infraestrutura de Jaguariaíva, Mariana Balloni.
Parque do Cerrado
A Unidade de Conservação foi fundada em junho de 2001, com área inicial de 420,40 hectares. Atualmente o parque passa por um processo de ampliação, que vai abranger os municípios de Jaguariaíva e Sengés. Com isso, a área da unidade passará a 1830 hectares. O Instituto de Terras Geociências e Cartografia (ITCG) já fez a medição dos terrenos que devem ser desapropriados.
O parque é uma das poucas reservas de cerrado ainda existentes no Estado. O local é considerado modelo em gestão sustentável, sendo a única unidade de conservação a utilizar energia solar com paineis fotovoltaicos e tratar de seus efluentes.