O Parque do Ingá, um dos principais pontos turísticos de Maringá, completa, nesta quinta-feira (12), 35 anos. Para comemorar a data, serão realizadas atividades de educação ambiental a partir das 9 horas. Aproximadamente 300 crianças do projeto "Mãos que Ajudam" e monitores do Parque trabalharão com temas como fauna, flora, lixo e água com os visitantes. Durante todo o dia também serão distribuídos 1,5 mil sorvetes e voltas gratuitas de trem. No domingo (15), às 9 horas, será celebrada uma missa no Parque e, em seguida, apresentada uma peça de teatro. Também serão distribuídos 1,5 mil sorvetes ao longo do dia.
O Parque do Ingá, um marco do município, recebeu, recentemente, uma série de reformas e melhorias. De acordo com a gerente do Parque, a bióloga Anna Christina Faria, havia 12 anos que o plano de manejo do Parque não era revisado. "A lei obriga a revisão a cada cinco anos", reforça, ao comentar que a atualização do plano era uma necessidade.
A revitalização do Parque contemplou a reforma do Jardim Japonês e a implantação de placas de indentificação dos animais, que antes só eram identificados pelo nome. O lago do Jardim Japonês, que estava seco, foi limpo, voltou a ter água e peixes. A ponte foi recuperada e pintada.
De acordo com Anna Christina, além dessas melhorias, também foi feita a reavaliação do habitat dos animais. "Adequamos os recintos dos animais para que eles se pareçam ao máximo possível com o habitat natural", revela a bióloga. As placas, que contêm o nome científico, o nome popular, o local de origem, o tipo de alimentação, o período de gestação e se a espécie corre risco de extinção também são novidades no Parque, que também fornece informações sobre medidas de preservação do ambiente, ecologia, o histórico, a dimensão, as espécies da flora e fauna do local. Os visitantes também conhecem o comportamento e hábitos alimentares dos animais.
Outra ação feita no local foi o controle dos cipós, que sufocam as árvores. A gerente conta que se não forem bem controlados, os cipós chegam a abrir clareiras no meio da mata. Anna Christina também conta que durante anos os animais do Parque não tiveram estrutura para se abrigar do frio. O piso de cimento foi substituído por terra e folhas e as casas de cimento por madeira.
A valorização dos funcionários passou a ser um ítem primordial nesta administração. A gerente do Parque conta que os servidores têm recebido treinamentos e, com isso, a auto-estima deles está melhor. Além desses treinamentos, agora os funcionários do local também recebem alimentação pela manhã, e dispõem de uniforme e equipamentos de proteção para realizar seu trabalho.
Outra das modificações referente ao Parque do Ingá foi a construção de uma passarela que liga o histórico portão de acesso à Vila Operária ao lago, no interior do Parque. A passarela facilita o acesso da população e especialmente dos alunos da Apae, que utilizam o parque para fazer atividades. Por isso, a passarela foi dimensionada de maneira que cadeiras de rodas possam circular pelo local.
A segurança dos visitantes do Parque também aumentou. A Guarda Municipal disponibilizou quatro guardas florestais que circulam de bicicleta no interior do local.