O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida determinou o levantamento das dez maiores zonas de risco ambiental na área de atuação de cada órgão ambiental do Estado. Ao todo, serão mais de 200 pontos críticos que vão compor um mapa de risco ambiental do Paraná, ou os chamados "hot spots".
Para a elaboração do estudo, foi considerada zona de risco ambiental toda situação de fragilidade de um ecossistema, bioma, meio físico ou atividade - área contaminada, instalação industrial, aterros sanitário, industrial e/ou tóxico, depósitos inadequados, irregulares e outros - que possa romper o equilíbrio e causar desastre ambiental. O objetivo do estudo é evitar qualquer "catástrofe" ambiental.
A medida foi publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial do Executivo, com prazo para cumprimento até 15 de agosto, e tem como contrapartida para os casos de risco, a criação da Coordenadoria Estadual de Acidentes Ambientais, em junho, através do Instituto Ambiental do Paraná, órgão vinculado à Secretaria, para dar agilidade ao atendimento a questões que envolvem estratégias e rápidas decisões em caso de acidentes ambientais.
A Resolução determina ainda a constituição de uma comissão que irá tabular os resultados obtidos e elaborar um mapa contendo as áreas de maior risco ambiental no Paraná.