O Paraná está entre os estados mais atuantes em ações complementares à educação de crianças e adolescentes de baixa renda. Tomando por base o número de projetos desenvolvidos por organizações não-governamentais (ONGs), inscritos no Prêmio Itaú-Unicef, de 95 a 2001, as ações voltadas à educação tiveram crescimento próximo de 600%.
Na edição do Prêmio Itaú-Unicef deste ano, o Paraná ficou com o terceiro lugar em número de programas inscritos, entre os 25 estados participantes. As organizações não-governamentais paranaenses apresentaram 59 projetos, respondendo por 8,6% do total de 686 programas inscritos. São Paulo foi o Estado com o maior número de programas - 230 ou 33,5% do total -, seguido de Minas Gerais, que inscreveu 76 projetos (11,1% do total). Apenas Sergipe e Amapá não estão representados.
Os trabalhos estão sendo analisados e até o dia 23 de outubro serão selecionados os projetos premiados e menções honrosas. A premiação acontecerá no dia 28 de novembro, no Credicard Hall, em São Paulo.
O Prêmio Itaú-Unicef, instituído há seis anos, visa identificar e incentivar programas educacionais de complementação ao ensino público desenvolvidos por organizações não-governamentais. É coordenado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), de São Paulo. A premiação acontece a cada dois anos.
Na penúltima edição do prêmio, em 1999, o projeto desenvolvido pela Associação de Meninos de Curitiba (Assoma) com "meninos de rua" ficou entre os semifinalistas. No mesmo ano, a Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI) do município de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba) conquistou menção honrosa com o Projeto Casa da Criança, que trabalha com 450 crianças e adolescentes de 7 a 15 anos.