O ciclone extratropical que está se formando no Atlântico Sul não deverá causar estragos no litoral do Paraná, mesmo assim, a Defesa Civil desaconselha a prática de esportes e outras atividades marítimas.
As áreas que podem ser afetadas pelo ciclone, de acordo com o Simepar, são parte do litoral de Santa Catarina e o do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil está permanentemente em alerta, 24 hora por dia, independente do ciclone.
Segundo o meteorologista do Simepar, Marcelo Brauer, o ciclone extratropical, é típico desta época do ano e não tem semelhança com o fenômeno que aconteceu em março, o "Catarina". "As conseqüências que poderão ser sentidas no litoral paranaense são ondas que podem variar de 1,5 a 2 metros de altura. Os maiores efeitos poderão ser sentidos na costa gaúcha e catarinense", comentou.
Há previsão de que no litoral Sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul haja ressaca. Lá, podem ocorrer ondas de três a quatro metros de altura e rajadas de vento com de até 70 km/h.
Brauer disse que a previsão é de que haja chuva no litoral paranaense devido à frente fria que está estacionada, o que pode até ocasionar alagamentos, em locais específicos, devido ao volume das chuvas.
Informações da AEN