O vice-governador Orlando Pessuti e o secretário da Agricultura, Newton Pohl Ribas, lançaram nesta sexta-feira a primeira etapa da campanha da vacinação contra a febre aftosa de 2006, que acontece de 1º a 20 de maio. A iniciativa ocorreu na Fazenda Várzea Grande, localizada no município de Floresta.
Pessuti ressaltou a importância da vacinação lembrando que a ação faz parte do processo para que o Paraná recupere o status sanitário de área livre de febre aftosa, com vacinação.
Ele disse que as ações desenvolvidas pela Secretaria da Agricultura nas últimas semanas após o sacrifício sanitário de mais de seis mil animais, como o trabalho de sorologia, o vazio sanitário, colocação de bezerros sentinelas nas propriedades interditadas, são extremamente necessárias como para reconquistar o status junto à Organização Mundial de Saúde Animal.
O vice-governador destacou ainda o trabalho permanente da Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos) e dos técnicos da Defesa Sanitária Animal, nas 30 barreiras fixas, nas divisas do Paraná com Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e em outras volantes, fundamentais na fiscalização e controle dos animais procedentes de outros Estados. "Para que as ações sejam cada vez mais eficientes, o Governo está estruturando melhor a equipe de técnicos e veterinários da Agricultura que atuam nessa área", concluiu Pessuti.
Segundo Newton Pohl Ribas, o desafio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, é vacinar 100% do rebanho de bovinos e bubalinos do Paraná. Segundo o secretário, o sucesso da Campanha depende do envolvimento de todos para que seja alcançado o índice vacinal desejado.
"O rebanho do nosso Estado é de 10,2 milhões de animais. Na segunda etapa da Campanha, realizada em novembro do ano passado, conseguimos vacinar 97,6% dos animais. Um índice considerado satisfatório! Mas, queremos superá-lo na primeira etapa da Campanha deste ano", disse.
O secretário ressaltou ser importante a participação de todos os criadores para que a vacinação atenda às expectativas do país. Segundo ele, vacinar todo o rebanho do Paraná é o desafio do Governo do Estado, dos pecuaristas, do Ministério da Agricultura, de todas as 35 entidades que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) e das 15 que formam o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná (Fundepec). "Também contamos com o envolvimento de todos os 161 conselhos municipais e intermunicipais de sanidade agropecuária no Estado", comentou.
Agência Estadual de Notícias