No mês de abril o mundo celebrará o Dia Mundial do Autismo (2 de abril), um momento crucial para refletir não apenas sobre a inclusão e aceitação das pessoas com autismo, mas também sobre a importância de cuidar daqueles que cuidam delas.
Nesse contexto, o médico psiquiatra e professor titular do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Wagner Gattaz, trará sua expertise sobre o tema para o Simpósio Nacional da Síndrome do X Frágil e Autismo.
O foco da palestra será "Como detectar e prevenir depressão e burnout em quem cuida da pessoa com síndrome do X frágil e autismo". Ele destaca que a saúde mental dos cuidadores é um pré-requisito básico para que possam exercer sua atividade com serenidade e competência, aproveitando ao máximo suas habilidades.
"A depressão e o burnout são desafios significativos enfrentados pelos cuidadores", explica Gattaz. "Essas condições podem se manifestar de diversas formas, incluindo desânimo, falta de prazer nas atividades diárias, ansiedade, insônia e dores físicas difusas”, pontua.
O cuidado de pessoas com deficiências, como a síndrome do X frágil e o autismo, frequentemente impõe desafios e frustrações aos cuidadores, aumentando o risco de transtornos mentais comuns, como depressão e ansiedade.
ESTRATÉGIAS
Uma das principais estratégias para prevenir esses problemas é não fazer do cuidado dos pacientes o único propósito de vida.
O médico enfatiza a importância de cultivar interesses e atividades que não estejam diretamente relacionados à condição clínica, além de aprender técnicas de meditação e relaxamento, como o mindfulness, para proporcionar alívio e distanciamento necessário da atividade de cuidador.
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