Cerca de 15 homens são acusado de promover festas em que meninas de 14 a 17 anos eram vítimas de exploração sexual. A orgia acontecia periodicamente em duas chácaras da zona rural de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (Região Metropolitana de Curitiba).
A Promotoria de Investigações Criminais (PIC) do Ministério Público estadual está apurando o caso há cerca de um mês. Os espaços, que eram alugados apenas com esta finalidade, já foram localizados. O evento se repetira uma vez por semana durante pelo menos seis meses, com participação de, em média, dez adolescentes a cada ocasião. A última orgia teria ocorido em 28 de setembro, um domingo.
Entre os envolvidos estão empresários, políticos, policiais civis e até um juiz da cidade. Entretanto, seus nomes não estão sendo divulgados.
No local, as adolescentes faziam programas sexuais, sexo oral e strip-tease. Algumas mulheres com mais de 18 anos também participavam, mas eram minoria. As adolescentes eram de famílias de classe média baixa, atraídas pelo dinheiro - a maior remuneração (R$ 60) era paga pelo sexo efetivo.
O caso foi descoberto por meio de uma das adolescentes, que o revelou de maneira involuntária. Após uma noite de trabalho, ela chegou em casa pela manhã e, com medo de ser agredida pela mãe por chegar tarde, procurou o Conselho Tutelar do município. Desconfiadas, as conselheiras conseguiram persuadir a menina a revelar o esquema, e o denunciaram.
O escândalo será investigado a partir da semana que vem pelo Centro de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil (Cope), em conjunto com a Promotoria de Investigações Criminais (PIC).