O óleo que vazou de uma tubulação que abastecia um navio grego, na Baía de Paranaguá, Litoral do Estado, já foi totalmente retirado do mar. A informação foi dada pelo superintente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naurais Renováveis (IBAMA), Luis Antônio Nunes de Melo. A Petrobrás e o comandante do navio Rosa T, de bandeira de Gibraltar, devem apresentar na segunda-feira maiores informações sobre o acidente.
Na última quarta-feira, cerca de 200 litros de óleo para motor de navio vazaram da mangueira que abastecia a embarcação, no Cais de Inflamáveis de Paranaguá. Segundo Melo, o dano ao ambiente só não foi maior porque o navio estava se deslocando lentamente, o que deu tempo ao operário da Transpetro (subsidiária da Petrobrás) que abastecia o navio de desligar as bombas e fechar as válvulas da tubulação. O navio, a serviço da empresa Cargonave, estava carregado com óleo vegetal.
O Ibama apurou que houve um afrouxamento das amarras das mangueiras que abasteciam o navio, mas que apenas o óleo que ficou dentro de uma das mangueiras vazou. "O vazamento poderia ter sido maior, já que nas mangueiras ficam cerca de 550 litros de óleo". O superintendente do Ibama informou ainda que vai ouvir depoimentos da Petrobrás e do comandante do navio para apurar as causas do acidente.
A Capitania dos Portos de Paranaguá já instaurou inquérito administrativo para apurar quem são os responsáveis. O inquérito será concluído em até 60 dias e será baseado em depoimento da tripulação e perícia nos cabos que prendiam o navio.