Paraná

Oeste inova na construção de casas populares com madeira

20 nov 2007 às 17:34

O prefeito de Iguatu, Martinho Lucas de Godoy, está inovando no setor habitacional, com a construção de 18 moradias populares para pessoas de baixa renda, totalmente em madeira. Ele esteve nesta terça-feira (20), com o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, acompanhado do deputado Dobrandino da Silva, apresentando seu projeto.

Greca elogiou a atitude do prefeito dizendo que é um defensor de casas em madeira e que o município de Iguatu sai na frente, dando um exemplo para outras cidades. De acordo com ele, uma das vantagens da madeira é a rapidez na construção. Como as peças podem ser previamente serradas, conforme o projeto, um conjunto habitacional poderia ser feito em dois ou três meses, já as casas de alvenaria demoram mais de um ano.


"As madeiras, eucalipto e grevilha, cujo corte é permitido, foram doadas por fazendeiros da região. O que estamos fazendo é uma parceria público privada para ajudar essas famílias carentes", comentou o prefeito. As 18 unidades que serão construídas em madeira, atenderão famílias de trabalhadores rurais bóia-frias, que ocupam uma área junto a nascente do rio Iguatu.


O prefeito destacou ainda que já estão em andamento os processos das áreas que serão doadas à Cohapar para a construção de outras 28 moradias da modalidade caução, também para atender famílias de baixa renda que ganham menos que três salários mínimos. "Essas serão em alvenaria", explica o prefeito de Iguatu, ao comentar que em breve espera reduzir ao máximo o déficit habitacional de sua cidade.


O presidente da Cohapar sugeriu ao prefeito Martinho, a utilização de vazios urbanos para a construção das casas. A ocupação das áreas nos limites urbanos da cidade reduz ainda mais o custo das unidades porque já conta com a infra- estrutura, redes de água e luz.

As casas em madeira terão 42 metros quadrados, com banheiro em alvenaria, dois quartos, sala, cozinha. As prestações ficarão em torno dos R$ 20,00 por mês e poderão ser quitadas em cinco anos. A área terá toda infra-estrutura e os futuros moradores já estarão cadastrados para os programas sociais da Luz Fraterna, Tarifa Social da Sanepar e Leite das Crianças, do Governo do Paraná.


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