A Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) está pedindo explicações ao Banco Itaú. A OAB-PR investiga denúncia feita por um radialista de Curitiba, que diz ter sido vítima de discriminação racial. Jean Claude de Carvalho diz ter sido ameaçado com um revólver por uma segurança da agência central do Itaú, na segunda-feira. A segurança teria dito que "gente com o seu biotipo é considerada suspeita".
A Comissão de Proteção à Cidadania da OAB-PR classificou o caso como "gravíssima violação dos direitos humanos" e quer providências do Itaú e também da Secretaria de Estado da Segurança. O radialista quer reparação pública pelo dano moral sofrido, além de mover ação criminal alegando constrangimento ilegal. O Itaú negou que tenha havido discriminação, mas sim má interpretação por parte do radialista.
De acordo com o relato do radialista, na entrada da agência, dois seguranças pediram para revistar sua bolsa. O radialista estava acompanhado de uma amiga. Em seguida, ele, que estava com um sobretudo, sentou-se para esperá-la e teria notado que passou a ser vigiado por uma segurança. A espera se prolongou e a segurança foi até Jean Claude de Carvalho para perguntar o que ele estava fazendo no banco.
Em nota da assessoria de imprensa, o Banco Itaú negou que tenha havido qualquer tipo de discriminação com o cliente. O banco lamentou possível má interpretação por parte do cliente nesse sentido e garantiu que as equipes de segurança são treinadas para tratar as diversas situações da forma mais amigável possível, justamente para dar maior tranquilidade às pessoas abordadas e às demais que se encontram na agência.
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