O treinamento para que 240 novos policiais civis trabalhem fora de delegacias começa no dia 21. Os módulos básicos de "Uso legal de arma de fogo" e de "Operação policial" fazem parte do curso de formação técnico profissional de investigador de policia. Até então, os policiais admitidos no mês passado exercem funções administrativas nas unidades policiais.
Para o delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, com o treinamento, os investigadores já poderão portar arma de fogo, colete balístico e funcional, além de exercer parcialmente as atividades referentes à função. "Dará maior segurança aos policiais e condição para que eles possam apoiar os policiais antigos. O objetivo é diminuir os índices de criminalidade, principalmente crimes contra a vida", afirma Michelotto.
As aulas, na Escola Superior de Polícia Civil (ESPC) e na Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), atendem critérios de aquisição progressiva de capacidades profissionais, de acordo com a matriz curricular do Ministério da Justiça.
Segundo o diretor da ESPC, Luis Fernando Viana Artigas Júnior, os servidores nomeados recebem a formação em módulos, sem se desvincular do dia a dia das unidades policiais. Assim, eles podem unir a experiência prática com as aulas. "Há alguns anos não seria possível haver estágio de policiais em delegacias, antes de iniciar o curso de formação técnico-profissional. Os alunos tinham na formação técnica parte integrante do concurso", explica Artigas.
O critério para a definição dos policiais que participarão do treinamento foi a ordem de classificação no concurso público. A Polícia Civil programa a realização desses módulos no Interior do Estado. No site da instituição é divulgado os nomes dos integrantes das oito turmas que começarão o treinamento.