Paraná

Município responde ação por problemas em pronto-socorro

02 dez 2011 às 18:05

A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública de Campo Mourão protocolou ação civil pública, com pedido de liminar, contra os governos municipal e estadual para que estes resolvam os problemas dos serviços de urgência e emergência e de traumato-ortopedia na cidade.

De acordo com informações apuradas pela Promotoria, o Hospital F.F. Claudino, em decorrência de seu credenciamento perante o Sistema Único de Saúde (SUS), deveria manter obrigatoriamente no seu quadro clínico profissionais das especialidades de cirurgia geral, anestesia, ortopedia, cirurgia vascular e neurocirurgia, em regime de plantão presencial. No entanto, a direção do hospital informou que apenas os clínicos cumprem plantão presencial, e que os médicos das demais especialidades ficam de sobreaviso.


A promotora Rosana Araújo de Sá Ribeiro Pereira aponta na ação que faltam médicos anestesistas em Campo Mourão. O número de profissionais seria insuficiente para atender a demanda dos Hospitais. "Os poucos anestesistas da cidade fazem plantão em hospitais diversos e chegam a atender dois ou mais pacientes cirúrgicos ao mesmo tempo, colocando em risco a vida dos pacientes", afirmou.

O Ministério Público pede que o Judiciário determine que o Estado do Paraná, por meio da 11ª Regional de Saúde, e o município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, articulem ações que reorganizem o fluxo de traumato-ortopedia e o atendimento de urgência e emergência de Campo Mourão. O MP pede multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento do pedido liminar.


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