As mulheres de policiais militares fecharam nesta quinta-feira os principais batalhões da Polícia Militar (PM) e o quartel geral, em Curitiba. Viaturas foram proibidas de circular pelas ruas. O local onde regularmente é feito o abastecimento dos veículos ficou fechado durante todo o dia. Cerca de 80 carros tiveram os pneus esvaziados. O rádio de comunicação interna da PM funcionou precariamente. Todos os policiais militares da área administrativa foram dispensados.
De acordo com a líder Lúcia Sobral, as mulheres estão revoltadas com o descaso do governo do Estado e com a proposta salarial apresentada no início desta semana. O governo apresentou uma proposta de aumento da gratificação PM especial em 130%. No entanto, o reajuste será feito em três parcelas. A primeira seria paga em janeiro de 2003. As demais, em janeiro de 2004 e 2005. ''Isso não é uma proposta. É uma imposição do governo do Estado'', reclamou.
O coronel Gilberto Foltran, comandante da PM, tentou evitar o movimento. Ele disse que o governo do Estado fez tudo o que podia para auxiliar os policiais militares. ''Esta é a melhor proposta que o governo poderia nos dar'', avaliou.
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