O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente (CAOPMA), órgão do Ministério Público do Paraná, divulgou nesta semana o posicionamento dos supermercadistas do estado em relação ao passivo ambiental criado por suas lojas, devido à distribuição de sacolas plásticas para o acondicionamento das compras dos consumidores. Estima-se que a cada mês sejam distribuídas pelos supermercados do estado cerca de 80 milhões de sacolas, parte das quais acabam sendo jogadas no meio ambiente.
Em julho deste ano, o MP-PR, em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, enviou ofício a 734 cadastrados à Associação Paranaense de Supermercados, para que esclarecessem quais as ações que estariam desenvolvendo ou pretenderiam adotar para diminuir a utilização das sacolas plásticas. Desse número, 226 empresas (cerca de 36%) responderam ao questionamento ambiental.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do MP-PR, das empresas que responderam, 48% comprometeram-se ou já adotaram as sacolas oxi-biodegradáveis. Já em 21% dos ofícios encaminhados houve meras sugestões, sem engajamento específico do empreendimento na questão. Houve ainda uma parcela de 18% que afirmou estar aguardando a definição dos legisladores em relação à questão, para então aplicar medidas efetivas.
Alternativas
Alguns estabelecimentos (12%) informaram que adotaram medidas alternativas, buscando diminuir a problemática das sacolas, como a utilização de caixas de papelão para acondicionamento e transporte das mercadorias, programas de educação ambiental, incentivo à utilização de sacolas retornáveis, além do fomento a programas de entrega em domicílio, que dispensam a utilização dos plásticos.